9 de setembro de 2010

It's a mad men world

Para quem ainda não sabe, sou mestre em Comunicação.

Para quem quer perguntar: sim, tenho vontade de fazer um Doutorado... Mas não agora. Sempre quis unir os dois lados – academia e mercado – para me tornar uma profissional melhor. E não posso mentir: não estou podendo viver só de bolsa, nesta fase da vida.
Mesmo assim, eu já tenho um tema. Qual? Adivinhem...

PIN UP’S!

Na verdade, não trabalharei as clássicas pinturas de mulheres sensuais da década de 50. Estudarei a tribo rockabilly (mais Mafessoli em minha vida), que se veste, decora, dança e vive como há 50 anos.

Aos pouquinhos, eles estão ocupando mais e mais espaço. Várias publicidades já se utilizam das pin up’s. “Ah, mas mulheres bonitas semi-nuas nunca saem de moda” alguns de vocês podem pensar.

Mas até mesmo os homens estão entrando nesta onda. Basta conferir as fotos enviadas para a promoção da série Mad Men (fenômeno nos EUA, que aborda o mundo da publicidade na década de 50). Quem quiser fazer parte do elenco da próxima temporada da série basta mandar um foto caracterizado como um possível personagem. A fotografia mais votada pelo público do site do programa será vencedora. E sim, há muitos e muitos homens.

Quem está vencendo, até o momento, é a brasileira áí de cima, Carolina Monte Rosa(que está deslumbrante):


Vocês também podem ver as outras fotos mais votadas aqui.


Que dificuldade este post!

Eis um divo (tô tão cinematográfica)

Que o namô não me escute, mas este blog também tem um divo: Joseph Gordon-Levitt. Ah, mas namô em deve ficar com tanto ciúme assim, pois Joseph é o “cara” de dois de nossos filmes prediletos: [500] dias com ela e A origem (altamente recomendo os dois).


Joseph já era fofo quando criança, quando fazia o ET ancião incorporado em uma criança terrestre em Third Rock from the sun. No cinema, ele foi o filho da Demi Moore em O júri (isso mostra como as plásticas de dona Demi foram boas).


Aí, o mocinho ficou sumido durante um tempinho. De dois anos para cá, participou do lixão do G.I Joe: a origem de cobra (é, o amor tem poderes que eu não sei explicar... se bem que a-p-a-g-u-e-i no filme). Mas foi o filme seguinte que começou a traçar a escada que o levaria ao patamar de divo daqui do cantinho: [500] dias com ela! Luluca viu, se identificou com o personagem, chorou, riu e descobriu que realmente vale a pena não desistir do amor (óoooooooooooooooooh).


Três semanas atrás, Luluca assistiu A origem e lá Joseph estava com todo o seu talento indie-sarcástico junto com DiCaprio e Ellen Page (outra querida de Luluca, mas que não chega a ser diva).


Eis que hoje lendo meu celeblog favorito, descubro que além de filmes ótimos e carinha de abandonado, Joseph tem um projeto musical underground. E certo dia, ele estava em NY e decidiu fazer esta versão s-e-s-a-c-i-o-n-a-l de Lady Gaga com sua guitarra. Dêem uma olhadela nas risadas, hein?


OMG!

Mais Joseph aqui:

PS.: Namô, fique tranqüilo! Assim como Audrey é diva-mor, você é divomorabsolutodeluluca. Meu Giane!

PS2.: Acabei de ler que este está cotado para fazer o Charada no próximo Batman. Segura essa Jim Carey!!!

5 de agosto de 2010

A mais nova "Diva de Luluca"

Eu sei, eu não sou o Woody Allen, mas sempre tenho musas.


A eterna número 1, claro, é a Audrey.
O segundo lugar é da Rochelle Hudson (vedete dos anos 20).
Mas o terceiro lugar não pertence ninguém. Não é um posto fixo. Já foi a Shakira, a Ditta Von Tese, a Sacarlett Jo.


Agora, contudo, este posto cabe à Marion Cotillard. A atriz tem todos os requisitos para ser uma “Diva de Luluca”:


1) É francesa


2) É morena


3) Canta absurdamente


4) Atua absurdamente


5) Possui um corpo mignon, natural e... LINDO


6) Não tem apego ao cabelo.




Para quem ainda não ligou o nome à pessoa, ela é a atriz ganhadora do Oscar por Edith Piaf. Seu sucesso nos EUA começou em um filme com Russell Crowe (Um bom ano), mas o estrelato chegou com Piaf – Um hino ao amor (nada mais merecido, pois a interpretação é simplesmente impecável).


A moça conquistou o lugar de minha Diva, mesmo, no filme Nine (se você ainda não viu, corre para assistir). Além de sua personagem se chamar Luisa (ooooooooooooooh) ela passa no olhar uma amargura cheia de elegância. Um sofrimento sem perder a pose. Mas tudo cai quando ela canta Take it off. Aí, vem um vulcão, uma força...


Inclusive, Marion é a única a ter dois números no longa. E merece, pois ela é totalmente hipnotizante. Não acredita? Veja, então: http://www.youtube.com/watch?v=6jTBjlAWbmk

Bem, hipnotizante ela é de qualquer forma, né? Olha estas fotos:


Marion no Oscar. Alguém já percebeu algo?





Luluca queria MUITO ter os olhos, o estilo e a voz de Marilon. Inveja boa... Bem, a franjinhaela já tem (rs)!

PS: Atualizarei isso aqui pelo menos uma vez por semana, gente!

21 de julho de 2010

Tudo tem mil utilidades

Você acorda de manhã, se espreguiça e pensa logo no quê?
No seu CAFÉ! Hum... Aquele cheiro de café fresquinho pairando no ar. A caneca bem cheia em suas mãos... E aquele coador que será jogado no lixo!

Ooooops. Eu disse lixo? De jeito algum! O filtro de café usado pode se tornar o insumo para trabalhos lindos de découpage (técnica de revitalizar superfícies com colagens).

Eu penso em ter vários objetos feitos de técnica de reutilização na minha própria casinha. E o re-uso de filtros de café eu acho o máximo! Euzinha pretendo virar bam-bam no assunto.

Bem, até setembro do ano que vem eu tenho de fazer alguns (vide muitos) porta-retratos. Será que consigo?
Eloir & Tania artesanato


Para quem quiser saber mais sobre a técnica do café, basta clicar aqui!

*=* O que a Luluca está ouvindo *=*
Nada! Está vendo Glee Especial Madonna

10 de junho de 2010

Nestes últimos dias, eu [...]


- participei de treinamentos e dinâmicas;
- passei mais de uma semana sem dormir na minha própria cama. Queria eu ser o que vocês pensam, mas fiquei muitas noites em um hospital;
- corri 6 km na serra (quase 3 km de subidas) em menos de 50 minutos;
- cortei franjinha;
- senti-me velha, já que minhas estagiárias NUNCA tinham assistido aos célebres “Justify my love”, “Vogue”, “Like a Prayer”... É por isso que ficaram tão chocadas com “Alejandro” da Lady Gaga;
- vi a organização do espaço do “evento” do ano que vem;
- enchi-me completamente com o assunto Copa do Mundo. Sem saco nenhum para Dunga e cia;
- assisti a váaaaarios episódios de “House”;
- terminei de ler “A mulher desiludida” de Simone de Bevouir. O que achei? Bom, mas não me senti nem um pouco mais feminista. Inclusive, a personagem principal da última parte é chata. C-H-A-T-A com todas as letras e espaços. Entendo bem a traição do marido;
- deixei rancores de lado;
- adquiri um zumbido eterno no ouvido direito;
- amei a banda The Editors. Não conhece? Joga no youtube, pois eu não to aqui para fazer todo o trabalho;
- cantei “I will survive” com a cabeça do lado de fora do carro;
- tive de lidar com crises hipoglicêmicas alheias;
- lambi meu sobrinho;
- visitei a afilhada menina-delícia;
- vi que a Record não teve a mínima vergonha de COPIAR a linda cena de Alex dançando na cadeira e levando um jato d’água. Ai, não sabe do que estou falando? “Flashdance”, filhote!
- NÂO dancei nenhum rockzito;
- saí da dieta algumas vezes...

*=* Nova brincadeira: adivinhe o que estou ouvindo *=*
1) Começa com sintetizadores e teclados
2) É cantada em dupla
3) Fez parte de um filme de fantasia
4) Tem vozes masculina e feminina
5) O refrão leva o título do filme
6) A harmonia praticamente NÃO muda
7) Lembre-se de um cachorro bizarro de orelhas enormes que não é o Xuxo
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V
Is the answer to a NEVER ENDING STORY”. Never ending story, Limahl.


15 de abril de 2010

Dica

Estou sem tempo de escrever, mas tenho lido bastante.

Quer pôr a mão na massa para ser sustentável? Clique em: http://ateliedolixo.blogspot.com/

11 de março de 2010

Dia de observações

Ontem, o simples ir e vir para a academia me rendeu algumas cenas interessantes.

Na ida, no começo da noite, as crianças saiam da escola. Uma delas, um menino loiro de cabelos cacheados, caminhava com seu pai. Nas mãos, um saco de batatas fritas; no rosto, um sorriso ao contar ao pai suas aventuras. Em determinado ponto da volta pra casa, menino loiro se depara com outra criança, provavelmente da mesma idade, também acompanhada de seu pai.

Nas mãos, um pedaço de papelão. No rosto, um olhar triste de quem precisa vasculhar o lixo para sobreviver.

O menino loiro pára por alguns segundos. Seu ar de sorriso se transforma em dúvida. Posso senti-lo a se perguntar “por que ele tem de mexer no lixo, papai?”. Mas o pai está muito ocupado em andar em frente para perceber a questão nos olhos de seu próprio filho. O menino continua a parar diversas vezes a fim de ver o colega no lixo. Chega a olhar para o pacote de batata frita, pronto a entregá-lo ao próximo. Mais uma vez, olha para o pai, pedindo uma aprovação. O pai continua a andar em frente. Por um momento, quero deixar de lado o papel de observadora, e dizer ao menino loiro “vai lá, pode dar a batata para ele”. Mas não me atrevi. Não cabe a mim a educação dos filhos dos outros. Mas torci (e ainda torço) para que aquele momento nunca escape da memória do menino loiro e para que o seu ímpeto de ajuda ao próximo não se perca ao longo do seu processo de crescimento.

Na volta, parei num supermercado para comprar um cartão de ônibus. Na minha frente, na fila do caixa, dois norte-americanos pagavam suas mercadorias. Todas (exceto o leite) orgânicas. O café, o molho de tomate, o suco de uva... Comecei a observá-los, admirada. 


E não é que suas roupas também eram feitas de tecido orgânico?! Fiquei feliz de constatar que ser mais ético nas escolhas pode ser mais fácil do que imaginamos. Ainda na minha felicidade, escuto a reclamação da caixa: os “gringos” haviam esquecido suas compras. Desta vez, agi. Mesmo sob protestos da caixa, fui atrás deles. Em troca, ganhei um sorriso enorme e um gentil “ouuuuuuubrriiigadu” e a certeza de que este é um dia para se lembrar.

8 de março de 2010

Preconceitos: menos um

Neste fim de semana, acabei com um preconceito. Levei meses, às vezes pensei em desistir no meio do caminho, mas consegui...

Li os sete exemplares da coleção do Harry Potter!

Quando o livro sobre o bruxinho mais famoso do mundo foi lançado, eu tentei lê-lo. Contudo, eu era uma jovem rebelde pseudo-hippie que se achava “inteligente demais” para ler aquilo. Tentei umas duas vezes, sem passar da terceira página, pois considerava a leitura maçante (sem fluxo). Depois disso, desisti de vez: pensei que não fosse me acrescentar nada.

Mesmo assim, acompanhei alguns filmes. Gosto de filmes fantasiosos e a série Harry Potter, por algum motivo me fazia lembrar de “A história sem fim”. O que, lógico, atraiu minha afeição.


No ano passado, a curiosidade começou a pintar quando Zé - meu grande amigo do mestrado (e uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheço) - foi mordido pela vontade de descobrir o que o bruxinho tinha e comprou, de uma vez, toda a coleção. “Luiza, não é tão ruim. É fácil, mas deixa de ser bobo no final”, disse ele.

Depois, o namorado (sempre ele me fazendo quebrar paradigmas) me levou para assistir a “Harry Potter e o enigma do príncipe no cinema”. Eu gostava dos filmes, mas nunca tinha pago um ingresso de telona para vê-los. Aí, descobri que o namorado tinha todos os livros e havia assistido a todos os filmes. Rolou uma nova curiosidade: “se o namorado gosta e eu gosto do namorado, será que não gostarei de HP?”. Mas este meu jeito. Descartes de pensar logo se esvaiu, como num passe de mágica.

Aí, veio a crise... A crise de ansiedade. Os surtos. E, com eles, as noites se transformaram em infernos, a cabeça não parava de pensar em besteiras. Então, meus terapeutas foram taxativos:
“a senhorita vai ler alguma coisa tranquila antes de deitar. Nada de Filosofia. Nada de Comunicação. Besteiras”.
E o que veio em minha mente? Harry Potter, é claro. Peguei a coleção do namorado e comecei a ler. Os primeiros livros foram bem complicados. Os seus começos eram mesmo maçantes, não agüentava ler as partes de Harry no mundo não-bruxo. Mas verdade seja dita, comecei a dormir melhor.

E, com o tempo, as coisas foram melhorando. A escrita ficou mais leve e envolvente e a trama complicada. No fim do sexto livro, eu já até sonhava com o fim de Harry Potter. Bem, o fim de J.K. Rowling foi bem diferente do que eu imaginava, mas não posso dizer que perdi meu tempo.

Li Harry Potter e, apesar de tudo, gostei. Agora posso dizer sem preconceitos.

4 de março de 2010

Água na boca


Mais um item para a sessão sonho de consumo sustentável: uma garrafinha de água com filtro!!!!!!!!!!!!!!!!

Quem me conhece sabe que não saio de casa sem levar a minha velha garrafinha. Mas admito que ela é feia e não confio muito na qualidade da água dos bebedouros que encontro por aí (no trabalho, na academia). Com a water bubble, ficaria mais tranqüila: cloro e resíduos orgânicos ficam no filtro (que só precisa ser trocado a cada três meses).

Sim, a garrafa é feita de plástico. Porém, todo o material é reciclado, ok?

Mais uma prova para mostrar que ser consciente não é ser chato ou brega. Fica a dica!

Fonte:
Embalagem Sustentável

1 de março de 2010

Pronto, falei!


Admito, sou um ser estranho no meio de tantas novidades digitais. Agora, tenho caído de amores pelas utilizações da web 2.0 (junto com a sustentabilidade, este tem sido o assunto que mais tenho gostado de estudar, inclusive, para mim, os dois “mundos” se completam, mas isso é discussão para outro post), contudo continuo não sendo muito fã das partes “táteis” da tecnologia.

Tento ficar por dentro dos lançamentos, das diferenças entre produtos. Mas, se os mesmos não apresentarem um chamado verde realmente interessante, a minha empolgação é rápida e rasteira.

Agora, falarei algo que certamente será considerado um desaforo: eu não amo de paixão a Apple. PRONTOFALEI!

Óbvio, acho tudo lindo e sei das maravilhas das suas mil funcionalidades. Mas não morro de vontade de ter nenhum dos seus milhares de “I’s”. Até tenho um Ipod (daquele pequenininho), que o meu namorado - amante incondicional da Apple - me deu.

Outro dia, já havia ficado triste ao ler que a empresa não possui um plano claro de logística reversa* (o que, na minha humilde opinião, todas organizações deveriam ter, principalmente as que lidam com um dos piores lixos industriais, o eletrônico). Agora, vem outra bomba: a Apple confirmou o uso de trabalho infantil!!!
Leia mais aqui.

Claro que já é uma boa notícia a empresa, pelo menos, assumir a mea culpa. O início do plano de crises parece estar sendo cumprido direito (um contrato com fornecedor já foi rompido). Vamos ver se as mudanças serão aplicadas e acompanhadas para que isso não se repita.

Esta é uma falta grave, mas que pode se consertada. É só lembrar do caso Nike. Todavia, é de difícil acompanhamento. A Apple deverá manter uma fiscalização mais frequente nas fábricas e não só esperar por auditorias anuais. A responsabilidade do desenvolvimento saudável de seus negócios e de um relacionamento de confiança entre a Apple e seus consumidores e prospects mais chatos (tipo euzinha) depende da própria empresa e não de seus terceirizados. Afinal, é o olho do dono que engorda o gado, não é o que dizem?