1 de março de 2010
Pronto, falei!
Admito, sou um ser estranho no meio de tantas novidades digitais. Agora, tenho caído de amores pelas utilizações da web 2.0 (junto com a sustentabilidade, este tem sido o assunto que mais tenho gostado de estudar, inclusive, para mim, os dois “mundos” se completam, mas isso é discussão para outro post), contudo continuo não sendo muito fã das partes “táteis” da tecnologia.
Tento ficar por dentro dos lançamentos, das diferenças entre produtos. Mas, se os mesmos não apresentarem um chamado verde realmente interessante, a minha empolgação é rápida e rasteira.
Agora, falarei algo que certamente será considerado um desaforo: eu não amo de paixão a Apple. PRONTOFALEI!
Óbvio, acho tudo lindo e sei das maravilhas das suas mil funcionalidades. Mas não morro de vontade de ter nenhum dos seus milhares de “I’s”. Até tenho um Ipod (daquele pequenininho), que o meu namorado - amante incondicional da Apple - me deu.
Outro dia, já havia ficado triste ao ler que a empresa não possui um plano claro de logística reversa* (o que, na minha humilde opinião, todas organizações deveriam ter, principalmente as que lidam com um dos piores lixos industriais, o eletrônico). Agora, vem outra bomba: a Apple confirmou o uso de trabalho infantil!!! Leia mais aqui.
Claro que já é uma boa notícia a empresa, pelo menos, assumir a mea culpa. O início do plano de crises parece estar sendo cumprido direito (um contrato com fornecedor já foi rompido). Vamos ver se as mudanças serão aplicadas e acompanhadas para que isso não se repita.
Esta é uma falta grave, mas que pode se consertada. É só lembrar do caso Nike. Todavia, é de difícil acompanhamento. A Apple deverá manter uma fiscalização mais frequente nas fábricas e não só esperar por auditorias anuais. A responsabilidade do desenvolvimento saudável de seus negócios e de um relacionamento de confiança entre a Apple e seus consumidores e prospects mais chatos (tipo euzinha) depende da própria empresa e não de seus terceirizados. Afinal, é o olho do dono que engorda o gado, não é o que dizem?
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