Neste fim de semana, acabei com um preconceito. Levei meses, às vezes pensei em desistir no meio do caminho, mas consegui...
Li os sete exemplares da coleção do Harry Potter!
Quando o livro sobre o bruxinho mais famoso do mundo foi lançado, eu tentei lê-lo. Contudo, eu era uma jovem rebelde pseudo-hippie que se achava “inteligente demais” para ler aquilo. Tentei umas duas vezes, sem passar da terceira página, pois considerava a leitura maçante (sem fluxo). Depois disso, desisti de vez: pensei que não fosse me acrescentar nada.
Mesmo assim, acompanhei alguns filmes. Gosto de filmes fantasiosos e a série Harry Potter, por algum motivo me fazia lembrar de “A história sem fim”. O que, lógico, atraiu minha afeição.
No ano passado, a curiosidade começou a pintar quando Zé - meu grande amigo do mestrado (e uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheço) - foi mordido pela vontade de descobrir o que o bruxinho tinha e comprou, de uma vez, toda a coleção. “Luiza, não é tão ruim. É fácil, mas deixa de ser bobo no final”, disse ele.
Depois, o namorado (sempre ele me fazendo quebrar paradigmas) me levou para assistir a “Harry Potter e o enigma do príncipe no cinema”. Eu gostava dos filmes, mas nunca tinha pago um ingresso de telona para vê-los. Aí, descobri que o namorado tinha todos os livros e havia assistido a todos os filmes. Rolou uma nova curiosidade: “se o namorado gosta e eu gosto do namorado, será que não gostarei de HP?”. Mas este meu jeito. Descartes de pensar logo se esvaiu, como num passe de mágica.
Aí, veio a crise... A crise de ansiedade. Os surtos. E, com eles, as noites se transformaram em infernos, a cabeça não parava de pensar em besteiras. Então, meus terapeutas foram taxativos: “a senhorita vai ler alguma coisa tranquila antes de deitar. Nada de Filosofia. Nada de Comunicação. Besteiras”.
Li os sete exemplares da coleção do Harry Potter!
Quando o livro sobre o bruxinho mais famoso do mundo foi lançado, eu tentei lê-lo. Contudo, eu era uma jovem rebelde pseudo-hippie que se achava “inteligente demais” para ler aquilo. Tentei umas duas vezes, sem passar da terceira página, pois considerava a leitura maçante (sem fluxo). Depois disso, desisti de vez: pensei que não fosse me acrescentar nada.
Mesmo assim, acompanhei alguns filmes. Gosto de filmes fantasiosos e a série Harry Potter, por algum motivo me fazia lembrar de “A história sem fim”. O que, lógico, atraiu minha afeição.
No ano passado, a curiosidade começou a pintar quando Zé - meu grande amigo do mestrado (e uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheço) - foi mordido pela vontade de descobrir o que o bruxinho tinha e comprou, de uma vez, toda a coleção. “Luiza, não é tão ruim. É fácil, mas deixa de ser bobo no final”, disse ele.
Depois, o namorado (sempre ele me fazendo quebrar paradigmas) me levou para assistir a “Harry Potter e o enigma do príncipe no cinema”. Eu gostava dos filmes, mas nunca tinha pago um ingresso de telona para vê-los. Aí, descobri que o namorado tinha todos os livros e havia assistido a todos os filmes. Rolou uma nova curiosidade: “se o namorado gosta e eu gosto do namorado, será que não gostarei de HP?”. Mas este meu jeito. Descartes de pensar logo se esvaiu, como num passe de mágica.
Aí, veio a crise... A crise de ansiedade. Os surtos. E, com eles, as noites se transformaram em infernos, a cabeça não parava de pensar em besteiras. Então, meus terapeutas foram taxativos: “a senhorita vai ler alguma coisa tranquila antes de deitar. Nada de Filosofia. Nada de Comunicação. Besteiras”.
E o que veio em minha mente? Harry Potter, é claro. Peguei a coleção do namorado e comecei a ler. Os primeiros livros foram bem complicados. Os seus começos eram mesmo maçantes, não agüentava ler as partes de Harry no mundo não-bruxo. Mas verdade seja dita, comecei a dormir melhor.
E, com o tempo, as coisas foram melhorando. A escrita ficou mais leve e envolvente e a trama complicada. No fim do sexto livro, eu já até sonhava com o fim de Harry Potter. Bem, o fim de J.K. Rowling foi bem diferente do que eu imaginava, mas não posso dizer que perdi meu tempo.
Li Harry Potter e, apesar de tudo, gostei. Agora posso dizer sem preconceitos.
Li Harry Potter e, apesar de tudo, gostei. Agora posso dizer sem preconceitos.
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