Frances Ha é um filme fofo.
- Fofo, Luluca?
-
Ok, ok, sei que fofo não é melhor palavra fazer uma crítica cinematográfica.
Mas
o filme é fofo.
Frances Ha é um filme
feminino sem ser lugar comum. A principal preocupação não é com romance ou
homem. É com a própria vida da personagem. Foi um dos poucos filmes sobre
mulheres com o qual eu me identifiquei com a personagem. “500 Dias com Ela” não
conta porque, para começar, a protagonista é a Zoey (já aí começa a
identificação).
Mas
voltando à Frances Ha... A trama é
sobre uma dançarina, não muito talentosa, que tenta ganhar a vida dançando em
uma companhia contemporânea de Nova Iorque. Como (quase) todo dançarino
wannabe, ela não tem muito dinheiro e tem de viver se virando na base da
amizade.
Frances
tem esse grande objetivo. Tem surtos psicóticos contemporâneos. Tem desejos
sublimados (muitos, devido à falta de grana). Mas, acima de tudo, Frances tem
orgulhos. Assim no plural mesmo. Tem aquele orgulho bom de saber o que se é e viver
como tal. E também tem aquele orgulho de não aceitar que nem na tudo na vida é
como se quer.
Resta
a aceitação de que o ótimo é inimigo do bom, mas que o bom – ao aceitarmos
nossa limitações e destacarmos as nossas limitações – pode ser melhor do que o
esperado.
Por
isso, Frances Ha é um filme fofo porque mostra que a vida pode ser fofa.

Foi
lindo.
Foi
fofo.
Links
importantes:
Trailer de Frances
Ha:
https://www.youtube.com/watch?v=hZWdYn7ZQFM
Modern Love: https://www.youtube.com/watch?v=1hDbpF4Mvkw
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