15 de novembro de 2012

A primeira feirinha de trocas a gente nunca esquece


Domingo de sol. Luluca e marido fazem o quê? Vão à feirinha de trocas do Grajaú!


A feira é uma iniciativa da CasaCultural Anitcha e acontece sempre no segundo sábado do mês, na Praça Edmundo Rego. Eu havia separado poucas coisas para trocar e fui meio na dúvida sobre como me manifestar. Além disso, saímos de casa bem tarde (após meio-dia) e eu estava achando que não aproveitaria nada.

Ledo engano, a experiência foi ótima!

Preciso ser sincera e dizer que a parte da troca estava bem fraquinha, mas talvez tenha sido devido ao horário em que chegamos. Para apresentar as peças, vale a pena levar uma canga ou esteira de palha. Havia umas seis esteiras, a maioria com livros e filmes. Contudo, nada que me interessasse a tirar minhas coisinhas da mochila para fazer uma troca.

O espaço da feira
          Em compensação, as barraquinhas de produtos reciclados ou orgânicos estavam maravilhosas. Foi uma oportunidade única para o marido aprender como reutilizado/reciclado não é sinônimo de coisa feia. Ele ficou tão surpreendido que até comprou presentes de aniversário para mim. E visitou todas as barraquinhas comigo.

           
Vou tentar fazer um resumo do nosso passeio:

Barraquinha 1: Doação de Livros
Uma barraca para você escolher entre muiiiitos livros. Não é troca, é oferta mesmo! O marido pegou O xangô de Baker Street e eu a última parte de O Imperador (ainda estou na primeira publicação, Portões de Roma, e aqui em casa faltava justamente o último livro).

Barraquinha 2: Rio Eco Consciente
Minha mãe sempre falou super bem dessa loja, que fica numa galeria na Praça Saens Pena. A barraquinha tinha muitas opções de artesanato, bolsas e umas saias lindas de algodão de PET. Mas como a loja oferece vestiário e a barraquinha não, decidir passar lá depois.

Barraquinha 3: Jacqueline
Barraca de artesã que vende roupas e algumas outras pecinhas. O que mais nos chamou a atenção foi a Super Bolinha (bola com biotecnologia que promete lavar a roupa no lugar do sabão em pó). Eu quis MUITO comprar a Bolinha, mas Sr. Meu Marido fez uma cara tão-feia-mas-tão-feia que desisiti. Estou aguardando alguém dizer assim “Usa, Luluca, que vale a pena!”, alguém?

Barraquinha 4: MB Bromélias
Para quem gosta de bromélias e suculentas, lá é o lugar!!! Dezenas de arranjos lindos para diferentes lugares da casa (com sombra ou sem), feitos dentro de blocos de concreto celular. Comprei um pequenino e mais barato (menos de 30 contos) e coloquei em cima de meu nicho da sala, local onde incrível Marilyn não pode lutar com as plantinhas. Lindo. Lindo. Lindo!!!!


Barraquinha 5: Reservambiental
Só coisas lindas! Quer uma blusa de PET reciclada bacana? Tem lá! Ah, prefere fazer a pheena e quer uma bolsa com cara de rycah? Lá também tem! Meus presentes foram de lá: uma mochilinha esperta para shows e caminhadas e uma carteira mais fina do que a minha de todo-santo-dia. Amei!






Barraquinha 6: Anitcha
Artesanatinhos de materiais reutilizados fofíssimos. Tinha até um porquinho que me inspirou a fazer o presente de Natal de Fê. Lá comprei um presente para a Senhora Minha Mãe, mas é segredo.


Barraquinha 7: Naturalmente orgânicos
Barraca da lojinha já famosa da Tijuca, que graças a esta visita, descobri que faz entregas da feirinha para a região (Vila Isabel e Grajaú). Lá comprei: alface mimosa (R$ 2), pacotinho de cenouras (R$ 3) e berinjela (R$ 0,50). Como eu ia ao cinema à noite, decidi comprar também um pacote daquelas pipocas de canjica com sal marinho: muito melhor que a pipoca cheia de óleo, sal e manteiga das lachonetes do cine, não?
Para fazer encomendas da feirinha, acesse sempre o site e baixe a lista do que vai escolher. Depois é fazer o pedido. Ainda não fiz, então, não sei se é realmente assim tão simples!

Barraquinha 8: PermaRio
Barraca sobre permacultural, que traz mostruários de várias ações conscientes interessantes. Lá, o marido pôde ver ao vivo, pela primeira vez, uma minhocasa e... ADOROU! Até agora não acredito que ele  decidiu aceitar termos uma em casa. Na barraca também apresentei uma fralda ecológica para ele já ir se acostumando com o mecanismo quando a hora chegar...

Barraquinha 9: Aldeia Maracanã
Artesanato dos índios que moram na Aldeia Maracanã quem estava lá era própria matriarca da Aldeia, muiiiiito gente boa! Comprei um colar de pau-brasil para dar de presente à Bia, que trabalha conosco.



Havia outras barracas, mas o calor nos fez desistir de vê-las.

As compras reunidas, incluindo o presente da mamãe

Durante a nossa andança, às vezes parávamos para ouvir o Sarau e os debates. Nesse dia, houve discussões muito interessantes sobre a luta da Aldeia Maracanã (para quem não sabe sobre a possibilidade de despejo, acesse aqui) e consumismo infantil. Nessa segunda parte, ouvi muitas decisões de pais que são bem parecidas com o que penso atualmente. Foi bom ver que, por mais estranho que sejamos, não estamos sozinhos no mundo! Citaram muito a Infância Livre de Consumismo, que já sigo no Face há tempos

Gostou? A próxima edição será no dia 09/12. Uma dica: se estiver sol, leve água!


Um comentário:

Daniele Castro disse...

Humm, adorei, quero ir!
Quanto às bolinhas para lavar roupas, um vizinho meu usa e diz que são excelentes, que a roupa fica com cheiro de roupa limpa e não de sabão.