Domingo de sol. Luluca e marido fazem o quê? Vão à feirinha de trocas do Grajaú!
A feira é uma iniciativa da CasaCultural Anitcha e acontece sempre no segundo sábado do mês, na Praça Edmundo Rego. Eu havia separado poucas coisas para trocar e fui meio na dúvida sobre como me manifestar. Além disso, saímos de casa bem tarde (após meio-dia) e eu estava achando que não aproveitaria nada.
Ledo engano, a experiência foi ótima!
Preciso ser sincera e dizer que a
parte da troca estava bem fraquinha, mas talvez tenha sido devido ao horário em
que chegamos. Para apresentar as peças, vale a pena levar uma canga ou esteira
de palha. Havia umas seis esteiras, a maioria com livros e filmes. Contudo,
nada que me interessasse a tirar minhas coisinhas da mochila para fazer uma
troca.
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O espaço da feira |
Em compensação, as barraquinhas de produtos
reciclados ou orgânicos estavam maravilhosas. Foi uma oportunidade única para o
marido aprender como reutilizado/reciclado não é sinônimo de coisa feia. Ele ficou
tão surpreendido que até comprou presentes de aniversário para mim. E visitou
todas as barraquinhas comigo.
Vou tentar fazer um resumo do nosso passeio:
Barraquinha
1: Doação de Livros
Uma barraca para você escolher entre
muiiiitos livros. Não é troca, é oferta mesmo! O marido pegou O xangô de Baker
Street e eu a última parte de O Imperador (ainda estou na primeira publicação,
Portões de Roma, e aqui em casa faltava justamente o último livro).
Barraquinha
2: Rio Eco Consciente
Minha mãe sempre falou super bem dessa
loja, que fica numa galeria na Praça Saens Pena. A barraquinha tinha muitas
opções de artesanato, bolsas e umas saias lindas de algodão de PET. Mas como a
loja oferece vestiário e a barraquinha não, decidir passar lá depois.
Barraquinha
3: Jacqueline
Barraca de artesã que vende roupas e
algumas outras pecinhas. O que mais nos chamou a atenção foi a Super Bolinha (bola
com biotecnologia que promete lavar a roupa no lugar do sabão em pó). Eu quis
MUITO comprar a Bolinha, mas Sr. Meu Marido fez uma cara tão-feia-mas-tão-feia
que desisiti. Estou aguardando alguém dizer assim “Usa, Luluca, que vale a
pena!”, alguém?
Barraquinha
4: MB Bromélias
Para quem gosta de bromélias e suculentas,
lá é o lugar!!! Dezenas de arranjos lindos para diferentes lugares da casa (com
sombra ou sem), feitos dentro de blocos de concreto celular. Comprei um
pequenino e mais barato (menos de 30 contos) e coloquei em cima de meu nicho da
sala, local onde incrível Marilyn não pode lutar com as plantinhas. Lindo.
Lindo. Lindo!!!!
Barraquinha
5: Reservambiental
Só coisas lindas! Quer uma blusa de
PET reciclada bacana? Tem lá! Ah, prefere fazer a pheena e quer uma bolsa com
cara de rycah? Lá também tem! Meus presentes foram de lá: uma mochilinha
esperta para shows e caminhadas e uma carteira mais fina do que a minha de
todo-santo-dia. Amei!
Barraquinha
6: Anitcha
Artesanatinhos de materiais
reutilizados fofíssimos. Tinha até um porquinho que me inspirou a fazer o
presente de Natal de Fê. Lá comprei um presente para a Senhora Minha Mãe, mas é
segredo.
Barraquinha
7: Naturalmente orgânicos
Barraca da lojinha já famosa da Tijuca,
que graças a esta visita, descobri que faz entregas da feirinha para a região
(Vila Isabel e Grajaú). Lá comprei: alface mimosa (R$ 2), pacotinho de cenouras
(R$ 3) e berinjela (R$ 0,50). Como eu ia ao cinema à noite, decidi comprar
também um pacote daquelas pipocas de canjica com sal marinho: muito melhor que
a pipoca cheia de óleo, sal e manteiga das lachonetes do cine, não?
Para fazer encomendas da feirinha,
acesse sempre o site e baixe a lista do que vai escolher. Depois é fazer o
pedido. Ainda não fiz, então, não sei se é realmente assim tão simples!
Barraquinha
8: PermaRio
Barraca sobre permacultural, que traz
mostruários de várias ações conscientes interessantes. Lá, o marido pôde ver ao
vivo, pela primeira vez, uma minhocasa e... ADOROU! Até agora não acredito que
ele decidiu aceitar termos uma em casa.
Na barraca também apresentei uma fralda ecológica para ele já ir se acostumando
com o mecanismo quando a hora chegar...
Artesanato dos índios que moram na
Aldeia Maracanã quem estava lá era própria matriarca da Aldeia, muiiiiito gente
boa! Comprei um colar de pau-brasil para dar de presente à Bia, que trabalha
conosco.
Havia outras barracas, mas o calor nos fez desistir de vê-las.
Havia outras barracas, mas o calor nos fez desistir de vê-las.
As compras reunidas, incluindo o presente da mamãe |
Durante a nossa andança, às vezes
parávamos para ouvir o Sarau e os debates. Nesse dia, houve discussões muito
interessantes sobre a luta da Aldeia Maracanã (para quem não sabe sobre a
possibilidade de despejo, acesse aqui) e consumismo infantil. Nessa segunda
parte, ouvi muitas decisões de pais que são bem parecidas com o que penso
atualmente. Foi bom ver que, por mais estranho que sejamos, não estamos
sozinhos no mundo! Citaram muito a Infância Livre de Consumismo, que já sigo no Face há tempos
Gostou? A próxima edição será no dia 09/12.
Uma dica: se estiver sol, leve água!
Um comentário:
Humm, adorei, quero ir!
Quanto às bolinhas para lavar roupas, um vizinho meu usa e diz que são excelentes, que a roupa fica com cheiro de roupa limpa e não de sabão.
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