11 de março de 2008

Aqui estou, mais uma vez...

Tentando escrever um diário virtual. Bem, pelo menos, desta vez, a culpa não é minha. Claro que não! A culpa é dos meus amigos (alguns dos melhores, por sinal) que decidiram morar fora de solos brasileiros.

Eu gostaria muito de (re)começar a escrever cheia de novidades. Não tenho tantas. Mas já estou feliz por conseguir me estruturar. Horários de estudo, de terapia, de malhação, de ensaios... Tudo organizado! Estou com tempo para tudo. Bem, não vou falar mais não... Vai ver que o tempo percebe que está meio expremidinho e tenta fugir.

Vou fingir que não escrevi nada e cantarolar mais uma vez “bluuuuuuuuuuuue savannah song” (Erasure). Assim consigo assustar até o tempo!

***** = ****** = ****** = ***** = ****** = ****** = ***** = ***** = *****
SEÇÃO: COISAS QUE SÓ ACONTECEM COM LULUCA.

A moça e o rapaz não se esbarravam há bastante tempo. Mais de um mês, para ser (quase) exato. Nem telefone, nem e-mail, nem carta... Nem sinal de fumaça. Eis que a moça, que detesta o bairro de Copacabana, passa apressada por uma de suas principais ruas.

Com o tempo, ela percebe que está sendo seguida. Assustada, decide apertar o passo. O indivíduo não só acelera como anda ao seu lado. Sem coragem de tirar os olhos do chão —“Será que é um ladrão? Ou um louco? Sim, porque loucos me perseguem...”, pensava ela — a moça tentou andar ainda mais rápido, até que...

Do nada, o rapaz pára na sua frente. Braços abertos:

— Quer me matar do coração? — Diz ela.
— Ei! O que a senhorita faz por aqui, hein?
— Tô saindo da terapia. E o senhor?
— Tô indo para a minha terapia!
— Ah, fala sério! Não acredito!
— Pois é! E pra onde você está indo?
— Para a casa de uma amiga...
— Tá com horário marcado?
— Eu não? Mas você está, né? Tchau!
— Não, não! Eu ainda tenho tempo de tomar um suco...

E depois ainda dizem que a moça é maluca.

***** = ****** = ****** = ***** = ****** = ****** = ***** = ***** = *****
Na vitrola:
Blue Savannah Song

Nenhum comentário: