Música é algo que me define. Quase
todas as minhas lembranças são embaladas com músicas.
Aqui casa, escutamos menos músicas
do que eu gostaria. Mas, parece que isto está mudando.
Já comecei a tradição
real de começar os dias de fins de semana com o som ligado. Geralmente, escuto
CD’s (#oldschool) de música brasileira. Além de eu gostar, acredito que tem
feito bem ao marido que, no começo do relacionamento, era bem avesso a músicas
em português.
No último domingo – aquele bem
friozinho – resolvi colocar Batacotô para tocar. O álbum deve ser de 1993 (ele
traz músicas da novela Renascer e foi
um dos primeiros CD’s lá de casa, que passou a ter um aparelho tipo em
1993), mas sempre me fascinou. Tanto que o trouxe para minha casa quando me
mudei (originalmente, ele era de mamãe). Tanto que nunca procurei nada no
Google sobre ele para não perder a magia. Tanto que até hoje não sei se
Batacotô é o nome do disco, do grupo ou de um projeto.
Nada disso importa. O que importa
é que desde pequena, Batacotô me emociona. A primeira canção é um hino sul-africano
que, anos mais tarde, aprendi a cantar no coral de cantos africanos do qual
participei. A terceira música é um jongo. Sim, JONGO, aquele ritmo que me faz
feliz até hoje quando danço (inclusive, tenho de dançar mais). E por aí vai.
Ouvindo tudo isso, observei que
realmente música é algo que me define. Eu, pessoas de tantas fases, tantas
incertezas, tantos gostos... Fui logo gostar de batucadas. Desde sempre. Até
hoje.
Se isso não me representa, eu não sei o que mais faz.
PS: Ouvir Batacotô é muita
#luluquice.
PS2: Ao contrário de minha
previsão, marido também gostou de Batacotô...