15 de agosto de 2013

Música que me representa


Música é algo que me define. Quase todas as minhas lembranças são embaladas com músicas.
Aqui casa, escutamos menos músicas do que eu gostaria. Mas, parece que isto está mudando. 

Já comecei a tradição real de começar os dias de fins de semana com o som ligado. Geralmente, escuto CD’s (#oldschool) de música brasileira. Além de eu gostar, acredito que tem feito bem ao marido que, no começo do relacionamento, era bem avesso a músicas em português.

No último domingo – aquele bem friozinho – resolvi colocar Batacotô para tocar. O álbum deve ser de 1993 (ele traz músicas da novela Renascer e foi um dos primeiros CD’s lá de casa, que passou a ter um aparelho  tipo em 1993), mas sempre me fascinou. Tanto que o trouxe para minha casa quando me mudei (originalmente, ele era de mamãe). Tanto que nunca procurei nada no Google sobre ele para não perder a magia. Tanto que até hoje não sei se Batacotô é o nome do disco, do grupo ou de um projeto.

Nada disso importa. O que importa é que desde pequena, Batacotô me emociona. A primeira canção é um hino sul-africano que, anos mais tarde, aprendi a cantar no coral de cantos africanos do qual participei. A terceira música é um jongo. Sim, JONGO, aquele ritmo que me faz feliz até hoje quando danço (inclusive, tenho de dançar mais). E por aí vai.

Ouvindo tudo isso, observei que realmente música é algo que me define. Eu, pessoas de tantas fases, tantas incertezas, tantos gostos... Fui logo gostar de batucadas. Desde sempre. Até hoje. 
Se isso não me representa, eu não sei o que mais faz.

PS: Ouvir Batacotô é muita #luluquice.
PS2: Ao contrário de minha previsão, marido também gostou de Batacotô...