Sim, eu prometi que escreveria sobre as formas de promover filmes. Mas algumas coincidências (será?) me fizeram pensar sobre um tema que se torna cada dia mais presente em minha caixola: o desenvolvimento sustentável.
Vamos aos acontecimentos:
1) Durante o restinho de tarde livre que tive hoje (quase um milagre nesta semana), assisti ao programa Eco-Renovação, da Discovery Home & Health. Ele aborda maneiras “verdes” de se construir ou reformar uma casa;
2) Recebi o vídeo E se encolhessem a sua casa, que fala da redução das calotas polares, devido ao aquecimento global, o que vem exterminando o habitat dos ursos polares;
3) A chamada do Fantástico que apresenta, justamente, como os icebergs estão cada vez menores (e mais rápido);
4) O final do programa de Raul Seixas que mostrou ele cantando a belíssima frase “um sonho sonhado só é só um sonho / um sonho sonhado junto é realidade” e profetizando a revolta da natureza com as agressões humanas.
Considero impressionante como não nos comprometemos com a causa ambiental. As provas estão aí. As conseqüências também. Todo mundo teme um “2012”, mas (quase) ninguém faz algo pra mudar.
Eu não sou exemplo... Ainda. A cada dia, tento melhorar um pouco. Mas, hoje, no Eco-Renovação, vi que não faço quase nada. Há pessoas que saem de casas de 300m² para ambientes de 80m² construídos somente com elementos ecologicamente corretos e sustentáveis.
Eu me senti um lixo. Pelo menos, sei que sou um lixo reciclável.
Agora, será que ninguém mais se sente assim? Todo mundo acha normal considerar o encontro climático na Dinamarca obsoleto mesmo antes de começar?
Ser sustentável é mais do que usar papel reciclado ou diminuir a conta de luz. E nós, comunicadores, temos de saber disso para orientar e auxiliar as empresas que desejam pensar no lucro do planeta (e não só do próprio bolso).
Ser sustentável inclui, entre outras coisas, acompanhar insistentemente o processo de produção evitando ao máximo desperdícios, procurar novos materiais, dispensar fornecedores e educar. Sim, educar. Educar funcionários, clientes, acionistas...
Educação... Os meios de comunicação poderiam ser uma boa fonte, contudo, muitas vezes atrapalham. Eles misturam informações, valorizam um estilo de vida cheio de ostentações e extravagâncias desnecessárias e, quando abordam temas como o aquecimento global, geralmente dão a impressão de que o problema é só das indústrias e empresas. Não ensinam como cada um pode (“sim, nós podemos”), fazer a sua parte para melhorar o planeta (desde a escolha do que compra até como descarta/recicla seu lixo).
Afinal, “um sonho sonhado só é só um sonho / um sonho sonhado junto é realidade”.
Então, vamos sonhar juntos?
4 de dezembro de 2009
28 de setembro de 2009
Parem de falar mal da rotina
Eu sei que este é um plágio do nome da peça de sucesso da Elisa Lucinda.
Mas eu gostaria de dizer como estou feliz em ter uma rotina. Rotina traz conhecimento, traz saúde, traz paz...
Claro, a rotina pode cansar e é por esta razão que volto a escrever aqui. Não tenho vontade de fazer uma auto-biografia, mas sim escrever livremente, como há tempos não faço. Resenhas, devaneios, opiniões e crônicas.
Agora, vou lá preparar um jantar. É o início de uma rotina que espero que seja bem duradoura.
Mas eu gostaria de dizer como estou feliz em ter uma rotina. Rotina traz conhecimento, traz saúde, traz paz...
Claro, a rotina pode cansar e é por esta razão que volto a escrever aqui. Não tenho vontade de fazer uma auto-biografia, mas sim escrever livremente, como há tempos não faço. Resenhas, devaneios, opiniões e crônicas.
Agora, vou lá preparar um jantar. É o início de uma rotina que espero que seja bem duradoura.
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